Não a toa a grande barreira é considerada uma das 7 maravilhas do mundo! Programa imperdível de quem vai para a Austrália mesmo se você não mergulha, mas curte fazer snorkel! Com uma água azul turquesa, uma variedade de corais e uma vida marinha intensa, não tem desculpa. É separar uns dias, pegar a máquina e se preparar para uma das experiências mais incríveis da vida!
Difícil escolher qual o melhor mergulho, qual o melhor momento! Todos são únicos! Especiais! Daqueles de se guardar na memória e contar para os netos!
Difícil escolher qual o melhor mergulho, qual o melhor momento! Todos são únicos! Especiais! Daqueles de se guardar na memória e contar para os netos!
There is a reason for the Great Barrier Reef to be considered one of the seven natural wonders! You can't lose the opportunity as it has a deep blue water, several types of reefs and animals! It's a must go program in Australia even if you don't dive but enjoy snorkeling. It will be one of the most outstanding experiences in your life! It's hard to say which one is the best dive, the best moment! Each of them are unique and special! You will keep all of them in your memory to tell your grandchildren!
Voltamos à Sydney e de lá pegamos o vôo para Cairns, paraíso dos mergulhadores, de onde saem barcos para a grande barreira. Algumas escolas de mergulho oferecem pacotes de 2 a 5 dias embarcados com vários mergulhos incluídos.
Para o lugar não ficar muito cheio, e espantar toda a vida marinha, cada escola fica num ponto diferente do coral. O que não é tão difícil, afinal são 2.300 km de corais numa área de 340.000 km2.
Escolhemos o pacote de 3 dias com 11 mergulhos, sendo 2 noturnos, ou seja, era mergulho de manhã, de tarde e de noite. Tínhamos horário para acordar, comer, mergulhar e dormir. Tudo cronometrado! Essa história de que férias é para relaxar, pode ser verdade para alguns, mas não para mim!
Chegamos 1 dia antes do embarque para conhecer e curtir um pouco a cidade. No albergue escolhemos o passeio e como já iríamos ter alguns dias bem agitados, escolhemos o mais tranquilo: salto de bungy jumping!
Já tinha saltado de asa delta, paraquedas, mas nunca de bungy jumping. Como a 1a vez a gente nunca esquece, vou me lembrar desse dia para sempre.
O salto é de um altura de 50 metros e a subida na plataforma, nunca termina. A cada degrau, o coração vai acelerando. Quando se chega no topo, nos 50 metros, essa pergunta é inevitável: "O que que eu estou fazendo aqui?" Mas de que adianta viver se não é para sentir que estamos vivos?
Como se não bastasse pular, escolhi molhar a cabeça num laguinho embaixo da plataforma. A pessoa que me ajudou, explicou que eu teria que saltar como numa piscina, para a frente, caso contrário poderia me molhar inteira. Caramba! Será que ia conseguir?
Chegou a minha hora! Tudo preparado! Segurança ok! Fui para a ponta da plataforma, olhei para a frente, se olhasse para baixo ia travar, respirei fundo, "Seja o que Deus quiser" e fui! Mergulhei!
C%4&@! Que medo! Nunca senti tanto medo! Mas consegui! E ainda molhei a cabeça. Ou melhor, o corpo inteiro! Que sensação gostosa! O coração batendo mais forte do que nunca! Estou viva!
As 6hs embarcamos e as 11:30 era nosso 1o mergulho dentre os 11 dos próximos 3 dias.
A primeira parada foi no Milln Reef com uma profundidade máxima de 12m. Esse 1o foi mais tranquilo e, como fazia tempo que não mergulhava, serviu como adaptação ao que viria em seguida. As pessoas foram divididas em duplas ou trios e além da minha inseparável parceira de viagem, a Joanne, da Papua Guiné, se juntou a nós.
Nenhuma de nós 3 era uma expert de navegação, mas para nossa sorte também nenhum dos mergulhos exigia muito conhecimento. Algumas vezes tivemos que usar estratégias alternativas, mas no fim deu tudo certo e não nos perdemos nenhuma vez!
Para quem ficou anos sem mergulhar por ter sido "abandonada" certa vez, eu estava me sentindo super confortável! Antes eu achava que meu habitat era o mar e não tinha nascido como peixe por engano. Era uma questão de tempo para voltar a me sentir a vontade. Ainda bem que foi logo no início e pude aproveitar cada segundo dessa maravilha de lugar!
Bem, voltando ao mergulho noturno, tenho que confessar, não vi muita coisa. A tensão de não ver os medidores e instrumentos como de dia, não identificar direito os parceiros, ter que carregar uma lanterna além de todo equipamento, tudo isso contribuiu para que não conseguisse ver muita vida. Mas a barreira foi quebrada!
No dia seguinte, paramos num local chamado Tennis Courts, no Flynn Reef, com 20m de profundidade máxima. A quantidade de tubarões estava bem acima do normal, como comentou um amigo que já foi algumas vezes na Grande Barreira. Como eram tubarões de recife e não muito grandes, não tivemos maiores problemas, mas tubarão é sempre tubarão e, no mínimo, eu respeito.
No meu 2o mergulho noturno, estava bem mais tranquila e mesmo que aquele tubarão estivesse a nossa espera embaixo do barco, tudo aconteceu como esperado. Alem desse tubarão de 1,5m, vimos a gruta de uma tartaruga de 150 anos, o Bryan. Logo depois encontramos com ele, esperando pacientemente do lado de fora que nós baderneiros fôssemos embora.
No 3o e último dia, achava que já tinha visto de tudo, mas foi quando vi a Atlantida! O local era o Gordon`s, também na Flynn Reef e 20m de profundidade. Era uma variedade tão grande de corais num único mergulho, uma verdadeira cidade submersa. Minha imaginação invadiu aquele momento e entrei nos desenhos animados da minha infância. Com certeza "Procurando Nemo" foi inspirado naquele ponto!
Também encontramos um cardume de peixes papagaios enormes, imóveis, como se fossem uma grande estátua no meio da "praça".