Sabe um lugar que respira surf? Onde você encontra desde meninas de 5 anos de idade até senhoras de 60 surfando? Pois então, na Austrália é assim!
Sabe como é o futebol no Brasil? Onde você encontra gente jogando em qualquer esquina? Pois então, na Austrália o surf é assim!
O país respira mar, praia, surf, onda! É a cultura do surf em todos os cantos! E junto com ela o jeito easy going de viver! De quem vai descalço ao supermercado! Ao shopping! Que, mesmo sem te conhecer, te deseja "Have fun!" ao cruzar com você na praia!
Um povo super friendly que convive tão naturalmente com a natureza. Com os tubarões e os golfinhos! Com os cangurus e os coalas!
Se não fosse tão fã desse Brasil bem que poderia concordar: "a Austrália é o Brasil que deu certo!", afinal é um país incrível e com pessoas encantadoras! Isso, com certeza, a Australia é!
You can say that the Australians "breathe" surf. It's a country where you can find little girls surfing at the same time that you see ladies in your 60s. In Australia it's normal. Surf is like the football in Brazil. The Australians can't live without the ocean, the beaches, the surf, the waves! It's the surf culture in everywhere and the easy going way of life. They go to the supermarket barefoot. And also to the shopping center. They say "Have fun" when cross by you arriving at the beach. They are extremely friendly and live in a respectful way with the nature, the sharks, dolphins, kangaroos and koalas. If I was less proud to be Brazilian I could admit: "Australia is the Brazil that works".
You can say that the Australians "breathe" surf. It's a country where you can find little girls surfing at the same time that you see ladies in your 60s. In Australia it's normal. Surf is like the football in Brazil. The Australians can't live without the ocean, the beaches, the surf, the waves! It's the surf culture in everywhere and the easy going way of life. They go to the supermarket barefoot. And also to the shopping center. They say "Have fun" when cross by you arriving at the beach. They are extremely friendly and live in a respectful way with the nature, the sharks, dolphins, kangaroos and koalas. If I was less proud to be Brazilian I could admit: "Australia is the Brazil that works".
Saindo do Brasil a viagem não é nada mole! São entre 30 a 40 hs de viagem e 12hs de diferença de fuso, então se programa para tirar o máximo de dias de férias e emendar com algum feriado, porque a viagem é bem cansativa.
Para mim, foram 40hs porque fui pelos EUA e ainda peguei 10 horas em Los Angeles. Ou seja, saí num dia e três dias depois cheguei em Sydney. Ótima opção para estas 10 horas de espera em LA foi o pier Santa Monica, tomando uma cervejinha e .... mais avião!
Mesmo com a quebrada e esticada das pernas, se chega acabada na Austrália. Para colocar o corpo no lugar e entrar no clima da viagem, já no primeiro dia fomos à praia em Little Narrabeen, uma pequena praia no norte de Sydney com fundo de areia e ondinhas que mataram a nossa secura de surfar.
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Little Narrabeen |
São tantas praias com ondas nessa cidade que não tem como não ter uma opção para todos os tipos de vento e ondulação!
No dia seguinte fomos à Freshwater, uma outra praia que além de ser linda estava com ondas de 0,5m e abrindo para a direita. Entrar na onda não era tão difícil e o drop, tranquilo. Era o que precisava para começar a entrar no ritmo depois de alguns meses sem surfar.
No 3o dia já pegamos o carro na locadora. Na verdade, a nossa casa nas próximas 2 semanas já que escolhemos uma campervan para podermos ir parando nas praias e cidades do caminho.
Na Austrália dormir com carro na rua é proibido e a multa de cerca de AUS $ 1.000. Como a quantidade de pessoas fazendo isso é grande, se estiver num local discreto não terá problemas, mas por conta disso, a escolha do local para passar a noite é sempre uma preocupação.
Esses dois dias de adaptação foram importantes para dirigir na Austrália, porque assim como na Inglaterra a mão é invertida. O motorista fica na direita e o pior, a marcha você passa com a mão esquerda. Como não era automático, apanhamos no início e o carro reclamava a cada vez que mudávamos a marcha.
No final era como se sempre tivesse dirigido assim, mas essa adaptação inicial foi importante para começar a olhar para a direita ao atravessar a rua e a pensar na lógica invertida ao dirigir.
Com o carro na mão, começamos a viagem on the road em direção a Byron Bay, cerca de 800km ao norte de Sydney. A ideia era pararmos em várias praias, sendo a 1a na cidade de Newcastle a 160 km de Sydney, Merewether Beach.
Com o tempo um pouco fechado, fundo de areia e ondas de cerca de 1m pegamos um mar que estava muito bom e com vários surfistas participando de um campeonato local. Ficamos 1 noite na cidade e no dia seguinte partimos a procura do sol e de mais ondas boas.
Como a previsão era de tempo meio chuvoso para os próximos 4-5 dias, decidimos seguir direto para Byron Bay. Lá, por mais que estivesse chovendo, teríamos o que fazer. Chegamos por volta de 23h na cidade e fomos para o centro, onde ficam os bares. Precisávamos de uma cerveja para relaxar!
Fomos na rua principal e chegamos no Great Northern Bar. Esse bar tem sempre movimento, mas depois descobrimos o Railway que com música ao vivo e cerveja mais baratas (Ou menos cara! Como preferir...) tem um astral bem bacana.
The Pass, uma praia que fica no canto da praia central de Byron, com ondas longas e protegida do vento. Nesse 1o dia, como efeito de um ciclone que havia passado mais ao norte dois dias antes, o mar estava maior do que o normal, com ondas de 1/1,5m na série e abriam bastante para a direita. O mais difícil é chegar no pico, porque com uma pedra na ponta, onde tem um mirante lindo, se cria uma correnteza onde você tem que remar forte e ainda corre o risco de não conseguir passar a arrebentação. Se acontecer, tem que sair e começar tudo de novo. Um excelente treino para entrar em forma!
Nesse dia, pela condição especial, tinham mais de 100 pessoas na água, mas todos se respeitavam. Não fica aquela luta pela preferência e, se a onda vem para você, pode ser a melhor da série, não terão 10 junto. A onda é sua e.... "Have fun"!
O astral de Byron Bay é realmente especial, dentro e fora d'água! Muitos gostam de surfar no old style, com pranchões monoquilhas e alaias, ou NO style com camisa social ou short e boné floridos.
Apesar de toda essa leveza, o clima estava tenso! Na semana anterior tinha tido um ataque de tubarão na praia principal de Byron e, duas semanas antes, um conhecido morador que todo dia nadava até uma ilha em frente à praia também foi atacado.
Como a ignorância é uma dádiva, só soubemos destas histórias no final do dia e a barreira já tinha sido quebrada! Se não aconteceu nada nesse 1o dia, porque aconteceria nos outros?
Ficamos em Byron uma semana, porque o lugar é diferenciado e próximo tanto da Gold Coast quanto de praias como Angourie. Dá para ficar ali como referência e conhecer lugares próximos com viagens de 1 ou 2 dias.
A liberdade é uma das principais vantagens de morar numa campervan e à noite decidimos que seguiríamos no dia seguinte junto com um casal de amigos a Angourie em Yamba, 130km ao sul de Byron.
Em Angourie o tempo continuava chuvoso, a água escura e com ondas de 1m e boa formação. Normalmente, as pessoas pegam onda ou do lado direito da pedra ou do lado esquerdo, mas por alguma razão só tinha gente no lado esquerdo. Um surfista local explicou que era melhor entrarmos junto com o restante, pois a chance seria de 10:1, depois de 2 semanas na Austrália você já faz a tradução automática: 10 surfistas: 1 tubarão, enquanto no outro lado, 1:1. Independente da estatística, não me agradava fazer parte dessa conta, mas para os Australianos é tudo muito natural.
Pelo tamanho do mar nesse dia a entrada era pelas pedras com as ondas estourando onde você devia pular. Com todos estes desafios, fiquei na areia vendo as ondas e manobras da galera na água. No dia seguinte voltamos em Angourie para testar o mar, mas ao chegar na areia vimos uns surfistas indicando aos amigos que ainda continuavam no mar, que haviam visto um tubarão.
Em Sydney tinham nos avisado que quando o mar está escuro, aumentam as chances de ataque de tubarão!
No dia seguinte fomos à Freshwater, uma outra praia que além de ser linda estava com ondas de 0,5m e abrindo para a direita. Entrar na onda não era tão difícil e o drop, tranquilo. Era o que precisava para começar a entrar no ritmo depois de alguns meses sem surfar.
Freshwater |
No 3o dia já pegamos o carro na locadora. Na verdade, a nossa casa nas próximas 2 semanas já que escolhemos uma campervan para podermos ir parando nas praias e cidades do caminho.
Na Austrália dormir com carro na rua é proibido e a multa de cerca de AUS $ 1.000. Como a quantidade de pessoas fazendo isso é grande, se estiver num local discreto não terá problemas, mas por conta disso, a escolha do local para passar a noite é sempre uma preocupação.
Esses dois dias de adaptação foram importantes para dirigir na Austrália, porque assim como na Inglaterra a mão é invertida. O motorista fica na direita e o pior, a marcha você passa com a mão esquerda. Como não era automático, apanhamos no início e o carro reclamava a cada vez que mudávamos a marcha.
No final era como se sempre tivesse dirigido assim, mas essa adaptação inicial foi importante para começar a olhar para a direita ao atravessar a rua e a pensar na lógica invertida ao dirigir.
Com o carro na mão, começamos a viagem on the road em direção a Byron Bay, cerca de 800km ao norte de Sydney. A ideia era pararmos em várias praias, sendo a 1a na cidade de Newcastle a 160 km de Sydney, Merewether Beach.
Com o tempo um pouco fechado, fundo de areia e ondas de cerca de 1m pegamos um mar que estava muito bom e com vários surfistas participando de um campeonato local. Ficamos 1 noite na cidade e no dia seguinte partimos a procura do sol e de mais ondas boas.
Merewether |
Como a previsão era de tempo meio chuvoso para os próximos 4-5 dias, decidimos seguir direto para Byron Bay. Lá, por mais que estivesse chovendo, teríamos o que fazer. Chegamos por volta de 23h na cidade e fomos para o centro, onde ficam os bares. Precisávamos de uma cerveja para relaxar!
Fomos na rua principal e chegamos no Great Northern Bar. Esse bar tem sempre movimento, mas depois descobrimos o Railway que com música ao vivo e cerveja mais baratas (Ou menos cara! Como preferir...) tem um astral bem bacana.
The Pass, uma praia que fica no canto da praia central de Byron, com ondas longas e protegida do vento. Nesse 1o dia, como efeito de um ciclone que havia passado mais ao norte dois dias antes, o mar estava maior do que o normal, com ondas de 1/1,5m na série e abriam bastante para a direita. O mais difícil é chegar no pico, porque com uma pedra na ponta, onde tem um mirante lindo, se cria uma correnteza onde você tem que remar forte e ainda corre o risco de não conseguir passar a arrebentação. Se acontecer, tem que sair e começar tudo de novo. Um excelente treino para entrar em forma!
Nesse dia, pela condição especial, tinham mais de 100 pessoas na água, mas todos se respeitavam. Não fica aquela luta pela preferência e, se a onda vem para você, pode ser a melhor da série, não terão 10 junto. A onda é sua e.... "Have fun"!
The Pass - Byron Bay |
The Pass - Byron Bay |
Apesar de toda essa leveza, o clima estava tenso! Na semana anterior tinha tido um ataque de tubarão na praia principal de Byron e, duas semanas antes, um conhecido morador que todo dia nadava até uma ilha em frente à praia também foi atacado.
Como a ignorância é uma dádiva, só soubemos destas histórias no final do dia e a barreira já tinha sido quebrada! Se não aconteceu nada nesse 1o dia, porque aconteceria nos outros?
Ficamos em Byron uma semana, porque o lugar é diferenciado e próximo tanto da Gold Coast quanto de praias como Angourie. Dá para ficar ali como referência e conhecer lugares próximos com viagens de 1 ou 2 dias.
A liberdade é uma das principais vantagens de morar numa campervan e à noite decidimos que seguiríamos no dia seguinte junto com um casal de amigos a Angourie em Yamba, 130km ao sul de Byron.
Em Angourie o tempo continuava chuvoso, a água escura e com ondas de 1m e boa formação. Normalmente, as pessoas pegam onda ou do lado direito da pedra ou do lado esquerdo, mas por alguma razão só tinha gente no lado esquerdo. Um surfista local explicou que era melhor entrarmos junto com o restante, pois a chance seria de 10:1, depois de 2 semanas na Austrália você já faz a tradução automática: 10 surfistas: 1 tubarão, enquanto no outro lado, 1:1. Independente da estatística, não me agradava fazer parte dessa conta, mas para os Australianos é tudo muito natural.
Pelo tamanho do mar nesse dia a entrada era pelas pedras com as ondas estourando onde você devia pular. Com todos estes desafios, fiquei na areia vendo as ondas e manobras da galera na água. No dia seguinte voltamos em Angourie para testar o mar, mas ao chegar na areia vimos uns surfistas indicando aos amigos que ainda continuavam no mar, que haviam visto um tubarão.
Em Sydney tinham nos avisado que quando o mar está escuro, aumentam as chances de ataque de tubarão!
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Angourie - Yamba |
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Angourie - Yamba |
Voltamos à Byron que, além da The Pass, tem várias outras praias como a Whites Beach, uma prainha pouco conhecida, ou seja, quase um recanto. A trilha é bem curtinha e logo você já consegue ver o mar.
Continuando um pouco mais, chegamos em 5 Miles Beach, uma praia que o nome já diz: é bem longa. Por isso, passa uma sensação boa, de liberdade!
Com mais 20/30 min se chega em Lenox Head, praia famosa também. Essa praia tem um mirante de onde se pode ver toda a costa. O passeio é de uns 30 min e vale bastante, com uma vista linda e natureza por todo lado!
Outra praia de Byron que vale conhecer é Tallow Beach! Nos primeiros dias o mar estava bem mexido, mas depois que o vento diminuiu e o tempo abriu, as ondas começaram a aparecer e, melhor ainda, ondas que não fecham. Não importava o tamanho, ela nunca fechava! Num dos dias nessa praia demos a sorte de esbarrar com um cardume de golfinhos. Eles também curtem as ondas de Tallow!
Saindo um pouco desse circuito de praia e surf, tem o Springbrook National Park a 100km ao norte de Byron Bay, em Queensland na Gold Cost. O detalhe desse parque é que numa de suas cavernas, a Cave Creek, tem os glowworms, uma minhoca que brilha no escuro. A experiência é bacana por ser rara e cheia de aventura, pois para conseguir ver brilhar tem que ir à noite.
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Tallow Beach - Byron Bay |
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Tallow Beach - Byron Bay |
Ainda em Byron, tem o farol na ponta da praia com vista para todas as praias: a praia central, The Pass, Wategos e Tallow.
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Farol Byron Bay |
Todas as praias da Austrália têm banheiro e chuveiro, o que nos permitiu ficar os 15 dias dormindo na campervan sem precisar ficar em campings. Além disso, algumas delas tem uma chapa elétrica para que as pessoas façam churrascos. A única obrigação de quem a usa é deixar limpa para o próximo!
As melhores refeições que fiz foram assim. Comprávamos carne, legumes e cerveja e nosso programa / rango estava pronto. Além da comida ser saborosa, o valor ficava em conta e o ambiente especial, de frente para a praia e jogando conversa fora com os amigos.
Saindo um pouco desse circuito de praia e surf, tem o Springbrook National Park a 100km ao norte de Byron Bay, em Queensland na Gold Cost. O detalhe desse parque é que numa de suas cavernas, a Cave Creek, tem os glowworms, uma minhoca que brilha no escuro. A experiência é bacana por ser rara e cheia de aventura, pois para conseguir ver brilhar tem que ir à noite.
No dia seguinte voltamos à trilha e caverna da noite anterior. As quedas d'água desse local são bem limpas, mas não é permitido mergulhar, pois essa água alimenta algumas regiões próximas.
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Springbrook National Park - Cave Creek |
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Springbrook National Park - Cave Creek |
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Springbrook National Park - Twin Falls |
Ao sul de Byron fica Crescent Head a cerca de 4hs ou 370km. Na nossa passagem o mar estava bem flat e não conseguimos ver como são as ondas. Seguimos para Boomerang, mais 180km descendo e 2 hs de viagem.
Na ponta direita estava com uma formação melhor e ondas de 0,5 a 1m. Antes de entrar perguntamos a um local como estava e a descrição foi: "wild"! Não consegui saber se isso era bom ou ruim...
Tinham poucas pessoas na água e realmente estava "wild"! O mar um pouco mexido, mas com ondas se abrindo e de boa qualidade. Para melhorar ainda mais, ao nosso lado surgiu um cardume de golfinhos. Acabei levando umas ondas na cabeça, me desliguei e fiquei observando-os ali tão próximos, a 1-2 metros de onde estava. Esse dia foi especial: ondas grandes, com boa formação e, para completar, golfinhos!
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Boomerang |
A próxima parada foi Seal Rocks, a 30km dali. Na ida passamos pelo lugar, mas pegamos um tempo ruim e a água com uma cor avermelhada por conta das algas, muito diferente de como é normalmente, um paraíso com mar azul!
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Seal Rocks |
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Seal Rocks |
Mais 280km, cerca de 3h, e voltamos a Sydney. A cidade tem tantas praias que você sempre sai com a sensação de que tem que voltar para conhecer o que ainda não conseguiu, mas mesmo assim como queríamos ir para algumas praias ao sul da cidade, apenas dormimos ali e no dia seguinte continuamos nossa jornada via National Park para o sul, cuja estrada beira a costa e a vista é deslumbrante!
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Estrada que cruza o National Park |
Farm Beach fica em Shellharbour, no Killalea State Park, a 100km de Sydney. Com fundo de areia e ondas amigáveis, tem um surf divertido. No dia pegamos ondas pequenas, mas que se não fez a cabeça, deu pra divertir.
The Farn |
Descendo mais um pouco, 15km, chega-se em Kiama, uma vila bem agradável que sedia no início de março um Festival de Jazz.
Kiama |
Canguru, apesar de ser um dos animais tradicionais, são comuns em lugares específicos como Yamba, perto de Byron Bay, e Lake Canjola, um parque e vila a 100 km dali. Não tinha como ir para Austrália e não ver canguru! Seguimos para Lake Conjola, um lugar paradisíaco com a esperança de finalmente os ver.
Quando chegamos já estava escuro, mas tinha canguru por todo lado. Ficam nos jardins das casas, livres, integrados ao ambiente.
Lake Conjola |
Lake Conjola |
No dia seguinte, já era hora de voltar e paramos em Murrays Beach, Jervis Bay, a 60km acima dali, A praia é bem tranquila com sua água azul turquesa e a areia branca, mas é uma praia sem ondas. Próximo dali fica o que chamam de Pipeline Australiana, uma praia que com fundo de pedra tem ondas com formação muito boa.
Murrays Beach |
100 km acima, chegamos a Garringong, uma praia tranquila e, se der sorte, com boas ondas. Tinham uma ondas pequenas que, usando o linguajar do surf, dava para forçar uma barra.
Praia de Garringong |
Mais 90km chega-se em Sydney que com suas praias infindáveis, sempre tem uma para conhecer. Bondi, ao sul da cidade, é bastante movimentada e com pistas de skate e grafitti tem um ar moderno. No dia, era um dos pouco lugares com onda, mas nada de especial.
Bondi Beach |
Bondi Beach |
Bondi Beach |
Bondi Beach |
Um programa que vale é seguir até a praia de Bronte, um caminho que se tiver tempo é ótimo ir a pé para curtir mais, ou mesmo de carro, que já se tem uma das vistas mais bonitas de Sydney.
Caminho para Praia de Bronte |
Próxima parada: Cairns, a nordeste da Austrália, bastante conhecido por ser ponto de saída de escolas de mergulho para a Great Barrier, a maior barreira de corais do mundo. Lá teve mergulho com tubarão, salto de bungee jump etc... Aguardem!
Obrigada pela cia e acolhida! Realmente fui muito sortuda pelas pessoas que cruzei na viagem!
*Uma observação! Para dirigir na Austrália você precisa ter a PID (Permissão Internacional para Dirigir), que se consegue através do Detran, ou ter uma tradução juramentada da sua carteira de motorista. No Rio você consegue a PID pagando uma taxa de cerca de R$ 150, agendando no site do Detran e em 2 dias já pode pegar. Não é tão complicado, mas não deixa para cima da hora porque pode descobrir que a sua carteira de motorista está para vencer ou algum outro imprevisto.
Outras providências para a sua viagem são o visto, que sendo visto de turista você consegue on-line no site da embaixada e a vacina da febre amarela, que tem que ser tomada pelo menos 10 dias antes da viagem.